domingo, 26 de agosto de 2012

O INVERSO PROPORCIONAL E A POLÍTICA CORRETA

Cara, nesses dias eu pude ver como essas 2 coisas podem ser extremamente relativas, não só na minha vida, mas como na de qualquer um. Tive provas cabais de que o meu blog fazia muito mais sucesso quando ele falava única e exclusivamente MAL DOS MEUS EX NAMORADOS.
Na boa, é isso que dá ibope. Dá pauta. Dá palco. E todos já sabem, eu adoro um..
Pra quem não conhece a história antes do Futon da Bia, aqui se chamava O BERRO DA BIA. Eu escrevia sobre minhas desventuras amorosas, e delicadamente trocava o nome real das pessoas, mas mantinha os acontecimentos. O que não adiantou de muita coisa. Quem faz merda sabe que fez, e foi isso que aconteceu. Meu blog bombou, muitos leram, um contou pro outro até que... comecei a receber ligações de ameaças, pedindo COM MUITA GENTILEZA que eu retirasse os posts do ar, pq faziam mau juízo do cidadão.
Bom, como eu não dou nenhum Rafinha Bastos pra encarar uns 5 processos nas minhas costas, resolvi mudar o foco: receitas. Resultado: decadência total e absoluta.
Agora cá estou, tentando reconstruir meu cantinho virtual, tentando não falar da vida alheia =D
Não sei se conseguirei por muito tempo, até pq muitos amigos pedem que eu poste de novo minhas velhas histórias (já perdi muitos hds, mas isso eu tenho por escrito ok?). Então vamos fazer o seguinte: se por acaso até o dia 15 de setembro eu não conseguir obter o numero de seguidores que eu tinha antigamente, voltarei a postar minhas histórias, doa a quem doer. Até pq eu acho q td mundo cresceu e vai rir do que eu ler (acho não, espero).
Então aguardemos até lá. Por eqto ficarei em cima do muro rs.
PS: Agradecimentos especiais do fim de semana para: Rio Walks, Raid, Intrip, Territórios, Não Conta Lá em Casa e todos os outros inúmeros blogueiros e fotógrafos que me fizeram mto feliz ontem e hj!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

OI, MEU NOME É BEATRIZ E EU SOU VICIADA EM CAFÉ

 

Pra que dormir cedo se vc pode passar a noite inteira com os olhos vermelhos e arregalados? Pra que pra que pra que? Pra não perder a oportunidade de tomar o último café do dia. E como esse é o último café do dia, tem que ser especial, certo? Portanto resolvi adicionar umas bolinhas de sorvete de flocos que estava rolando no meu congelador e pra variar, na falta do que fazer, devanear na cozinha e assim saborear meu lindo e delicioso Iced Coffee! Porque a felicidade está nos pequenos prazeres! ^^
Good night sweeties, stay pretty and remember, don´t fuck with my beauty! ;)

MULHER MAL COMIDA: O MAL DO SÉCULO

Gente, não é epidemia, profecia, político corrupto ou alienação da população que simboliza o mal desse século. É mais até do que a mulher mal amada, é a mulher mal comida.
A mulher mal amada simplesmente vai andar por aí pelos cantos chorando, lamuriando-se pelo desprezo alheio, desacreditada e triste. Mas a mulher mal comida não. Essa não se recolhe em sua insignificância. Ela sai esbravejando aos 4 cantos do mundo frases feministas, vai à passeatas mostrar seus sutians de R$ 200,00 que ela parcelou em 10 vezes da Fruit de La Passion, vai dizer que a sociedade é retrógrada e machista e que ela prefere ser bolinada por 1 milhão de macacos do que cair nas garras de um "homem".
A mulher mal comida vai dizer que prefere um consolo que vibra, gira, bate palma e canta carinhoso. Ela vai dizer que não namora por opção. Vai passar as noites de 6a feira no Esch Cafe fumando charuto, tomando whiskie e achando que está fazendo história.
Ela vai a congressos feministas pra fazer carão e sair na revista pra depois postar no facebook, vai na boate alternativa beijar a amiga na boca só pra dizer que é "cool". Enfim, tem uma cacetada de mulher mal comida aí. E a única coisa que peço é: HOMENS, FAÇAM SEU PAPEL DIREITO! NÃO AGUENTO MAIS TANTA PALHAÇADA!
Grata.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012


BUT... WHAT THE FUCK?

Às vezes resolvo escrever sobre mim, sobre as minhas desgraças, só pra ver se isso passa mais rápido, às vezes para servir como chacota alheia ou, às vezes, como muitos gostam de dizer: só pra aparecer, pq eu gosto de um palco.

Você passa 31 anos da sua vida em função de uma coisa: mostrar pros outros como vc "não está nem aí pro que eles pensam" e daí um certo dia, leva um tapa na cara de realidade e percebe que está sim muito aí pro que os outros pensam, pq no dia que ninguém tiver nenhuma opinião formada sobre mim, eu me atiro da ponte Rio-Niterói. Podem me chamar de hedonista, narcisista, prepotente, arrogante, tirana, absolutista.  E eu ligo, ligo sim, mas ligaria mais se não me achassem nada, se eu continuasse na mediocridade, na média populacional. Classe média, altura média, peso médio, salário médio, vivendo para pagar minhas contas.

Então enquanto eu continuar causando stresses, alegrias, choros, emoções (mesmo que só para meus gatos), vou estar satisfeita. Viver na corda bamba exige habilidade e colhões (imaginários, graças) e isso, mais uma vez, me faz sentir acima da média, sem nenhuma humildade. Lidar com isso exige ainda mais, talvez por essas e outras, meu humor "oscile", de acordo com a argumentação dos psiquiatras. Mas enquanto isso acontecer, saberei que estou viva, latente e calefante. E isso me agrada. Viver na corda bamba, equilibrando. =)

Exposição 'Cromáticas' de Waltercio Caldas

Depois de tempos de "ostracismo cultural", mesmo trabalhando como guia cultural pelo centro do Rio (olha só que ironia), consigo ir a uma abertura de exposição. Foi a exposição CROMÁTICAS, do Waltercio. Fazia mais tempo ainda que não via algo significativamente importante pra mim, que fizesse com que eu quisesse ficar como aqueles pseudocults ratos da Oi Futuro: permanecer horas e horas de frente pra uma coisa que eu nunca vou conseguir decifrar, mas que também nunca vai me cansar a vista. Tipo quando eu me olho no espelho (rs).
Estou longe de ser uma boa crítica de arte, ou até uma péssima crítica de arte. Posso falar com conhecimento de causa e propriedade sobre os quitutes e alcoóis servidos em suas aberturas, mas sobre as artes em si, somente quando despertam algo dadaísta em mim. Aí sim, eu viajo, falo o que penso e saio do local como se tivesse fumado 10 baseados. 
E consegui sentir isso nessa exposição. Que tem o mínimo em proporções máximas e retira o véu do óbvio. Tentem lidar com isso.